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2º Flicop Festival literário de Correia Pinto é sucesso de público, debate e autores

Ao final de mais uma edição do Festival Literário de Correia Pinto, ficam registros que muito orgulham a todos seus munícipes, mas de maneira especial, aos que movidos pela certeza de que o acesso à cultura para a formação da cidadania, descrito como direito de todos e dever do estado, pode ser também uma responsabilidade compartilhada de forma comum. Essa foi a grande lição que os envolvidos na realização do 2º FLICOP deixaram não apenas ao público local, mas a toda região serrana com uma extensa programação entre os dias 28 e 31 de agosto.


No Centro de Eventos Alexandre Alves Júlio, marcaram presença autores locais, regionais e grandes nomes da literatura brasileira, reconhecidos também no cenário internacional. Foi neste espaço que aconteceu também durante os quatro dias uma feira literária, onde se lançaram as sementes para que em edições futuras do FLICOP, o público “amante dos livros”, seja ainda maior.
Contando com entidades parceiras, o patrocínio de empresas da região e o trabalho de diversos voluntários, foram destaques os concursos de desenho, redação e fotografia realizados nas escolas, exposição de arte inclusiva, live paint, apresentação de robótica, palestras, musicais e campeonato de xadrez.


Digna de reconhecimento foi também a atitude de um número expressivo de pessoas que, no exercício da declaração de seu imposto de renda, destinaram parte do valor declarado ao Fundo da Infância e Adolescência. Com a arrecadação de apenas 1% designado por cada contribuinte que aderiu a ideia, o FIA não mediu esforços para que durante o 2º FLICOP, centenas de crianças e adolescentes pudessem intensificar sua relação com a literatura e o saber.
Correia Pinto, intuindo o estímulo ao hábito da leitura pelas mãos dos idealizadores deste projeto e de todos que tornaram real esta verdadeira difusão da cultura, presenteou a Serra Catarinense com um programa diferenciado na continuidade do lançamento das bases para futuras discussões à luz do conhecimento, capazes de fazer pensar a todos, na contramão da escassez de modelos que permitam uma análise dos tempos passados e que, subsidiem uma atuação consciente no tempo vigente para que as próximas gerações possam conjugar a vida em um tempo chamado presente.

Com informações de Juliano Padilha.

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