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Correia Pinto deu um salto no tempo, com um crescimento de 18,4%

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia da Nação, de um Estado ou de um município se mede pelo PIB – Produto Interno Bruto, cuja modalidade representa tudo o que é produzido, considerado riquezas. De tal forma, em 2017, dentre os municípios que integram a Amures – Associação dos Municípios da Região Serrana, o que ficou em excelente posição no ano de 2017, foi Correia Pinto que, teve um crescimento percentual de 18,4%, com R$ 616,4 milhões, o que possibilitou subir oito posições no ranking estadual. E, entre os demais municípios de Santa Catarina, Correia Pinto ficou em 77º lugar. Para ser um conhecimento mais didático, o PIB, segundo o IBGE, é o resultado do PIB Bruto dividido pelo número de habitantes. E, nesse aspecto Correia Pinto ficou em 31º lugar em Santa Catarina, e sua fonte de riquezas é a madeira, com uma vasta área reflorestada com pinus elioti, ficando em 4º lugar, somente atrás de Lages, São Joaquim e Otacílio Costa.

Perdendo colocações

Por outro lado, vale lembrar que o município de São José do Cerrito ficou com o pior resultado nos anos de 2016 e 2017. Perdeu 23 posições no ranking serrano. De 119º em 2016 foi para 142º. Também Bom Retiro e Urubici, perderam 13 colocações cada. Para o vice prefeito de Cerrito, Moacir Ortiz, “a queda da economia do município aconteceu por causa da paralisação das obras da Usina Hidrelétrica São Roque, no Rio Canoas, entre os municípios de Vargem e São José do Cerrito”. Essa situação é até inusitada, porque na época dourada da construção da barragem chegou a desbancar municípios economicamente viáveis como, Correia Pinto e Otacílio Costa. Só que, de R$ 282 milhões somados em 2016, caiu para R$ 227 milhões. Hoje a atividade econômica de Cerrito está em alta, o que antes era baseada na agricultura, hoje a maioria é pecuária, e a expectativa é positiva para 2018 e 2019.

 

Lages: a vocação para crescer

Ainda de acordo com o IBGE, o município de Lages o seu PIB cresceu 6,8%. Em contrapartida a Nação cresceu apenas 1%, o que vale dizer que Lages cresceu 500% a mais que o cálculo realizado pelo que cresceu a Pátria Amada.  Hoje o município de Lages se posiciona folgadamente em 11º lugar no ranking estadual, o que representa o crescimento na ordem de R$ 325 milhões. Já o município de São Joaquim lidera o ranking na Serra Catarinense nos setores de Indústria, Comércio, Agropecuária e serviço público. Na pecuária, a Capital Nacional da Maçã lidera o ranking na Região Serrana, estando em 103º colocação, graças à produção de Maçã que responde por 80% da economia do município, o que movimenta aproximadamente R$ 300 milhões a cada ano.

Abaixo o PIB dos municípios da Serra (em mil – base 2017)

 

Lages R$ 5.074.152,04

São Joaquim R$ 858.520,68

Otacílio Costa R$ 695.650,89

Correia Pinto R$ 616.476,74

Bom Retiro R$ 254.168,97

Urubici R$ 232.334,09

São José do Cerrito R$ 227.940,65

Campo Belo do Sul R$ 219.721,48

Anita Garibaldi R$ 137.567,74

Bom Jardim da Serra R$ 119.839,79

Ponte Alta R$ 109.883,00

Palmeira R$ 106.406,20

Capão Alto R$ 101.038,61

Cerro Negro R$ 72.305,38

Urupema R$ 68.707,68

Bocaina do Sul R$ 68.270,32

Painel R$ 57.574,33

Rio Rufino R$ 50.134,12

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