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Prefeito Celso Rogério explica as razões de não ir à reeleição

Com seus propósitos realizados e com a firme decisão de não concorrer à reeleição, o chefe do Poder Executivo Municipal relembra as dificuldades e obstáculos vencidos.

Com a campanha eleitoral a todo vapor é lógico que o eleitor indaga a si mesmo: por qual razão que o prefeito Celso Rogério não quis pleitear a reeleição? A resposta dada por ele tem seus motivos óbvios. Esperou passar o período de Convenções Partidárias e registros de candidaturas para fazer o eleitor compreender o seu posicionamento, a partir de relatos importantes sobre os quatros anos de mandato que está chegando ao fim. Assim explica o prefeito Celso Rogério através de sete pontos importantes que julga necessário levar a conhecimento público: “Quando sai candidato em 2016, deixei bem claro em reuniões políticas que era a favor de uma reforma eleitoral expressiva para baixar o custo e diminuir o número de partidos sem nenhum vínculo ideológico. Nesse propósito, era contra ao instituto da reeleição e favorável a uma eleição unificada para todos os cargos eletivos. No Congresso Nacional se falava em pleitos eleitores de cinco anos e não de apenas quatro, vetando as coligações. Passaram-se os anos e o único avanço foi não coligação para proporcional, permitindo a majoritária. E ainda com fundos do erário. Em segundo lugar, com o apoio do PSD e DEM, para Coligação “Por amor a Correia Pinto”, fui candidato por vários postulantes se eu iria à reeleição. Afirmei que não voltaria atrás. Na gestão que se finda, tivemos vários obstáculos. Em 2017 tivemos enchentes nos meses de maio e junho.Vários transtornos aconteceram. Quase interditamos o Hospital. Em 2018, pela falta de realização do Censo do IBGE perdemos 20% da receita do Fundo de Participação dos Municípios. Tivemos que reduzir servidores para não ultrapassar o limite previsto em lei. No ano de 2019, uma  forte estiagem com sérios prejuízos nos campos e lavouras. Já, em 2020, incógnitas e incertezas coma chegada da Pandemia do Coronavírus”, explica Celso Rogério.

Gastar menos

 Na continuidade, o prefeito de Correia Pinto relembrou os anos anteriores da sua administração municipal: “Mesmo assim, estamos vencendo as dificuldades, em dia com fornecedores e com a Folha de Pagamento dos Servidores Municipais. Os professores tiveram seus direitos respeitados. Pagamos triênios, progressões e prêmios por assiduidade. Com isso mais de uma de processos que tramitavam na Justiça foram retirados. Na concepção de políticos, alguns que seguem carreira na busca do Poder, fui técnico/administrador, e não político. Na minha concepção o postulante eleito terá que realizar obras de interesse público, gastando menos e fazer mais!”, aconselha prefeito.

Privilégios no Poder

Celso Rogério faz questão de lembrar ao prefeito eleito: “Não fazer da Prefeitura Municipal um cabide de empregos, respeitando o erário público. Outro fator que me faz sair da política representativa, é não vislumbrar a curto e médio prazo, mudanças na forma e sistema de Governo. Houve uma forte “onda” para que isso viesse a ocorrer, mas tudo fica travado nas velhas práticas e a corrupção fica impune. Enquanto representantes do alto escalão do Poder Legislativo e Judiciário, ganhar “auxílio moradia” com valor superior ao salário de mais de 92% da classe trabalhadora do País e os altos desvios da verba pública, a corrupção e propina ficarem na impunidade, não podemos falar em Justiça Social e Democracia. Vamos continuar trabalhando até o final do mandato, como se fosse o primeiro dia, fazendo jus aos 5.644 votos a mim conferidos, na eleição de 02 de outubro de 2016. Acredito ter dado informações necessárias ao fato de não concorrer ao pleito de 15 de novembro vindouro, mas acredito na coligação que estamos repetindo e que poderá fazer ainda melhor”, concluiu suas explicações o prefeito de Correia Pinto, Celso Rogério.

Foto principal feita antes da Pandemia.

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