Notícia no Ato

Em Correia Pinto, moradores seguem sofrendo com fuligem lançada por empresa

“Insuportável”. É com este adjetivo que a moradora Scheila Da Luz Costa classifica os transtornos da fumaça preta lançada pela chaminé da empresa Madeireira Madessera, no bairro Nossa Senhora do Rosário, em Correia Pinto. Há mais de dois anos, a comunidade daquele local vem sofrendo com o problema. O que incomoda também é ver a omissão dos órgãos de fiscalização, como é o caso da Secretária Municipal de Meio Ambiante, que parecem não fazer nada para resolver a situação. Os moradores exigem uma solução.

Nas redes sociais, Scheila relatou a situação. Ela reconheceu a importância da empresa e questão na geração de emprego e renda para a população, no entanto, declarou que o empreendimento deve funcionar de maneira adequada. “Essa fábrica ter gerado muito emprego pra muitas famílias dali tiram o pão de cada dia, mas deve também saber que tem que estar tudo regularizado para não incomodar a população, porque essa fuligem prejudica a nossa saúde e claro, além da sujeira que não aguentamos mais”, reclamou.

A fuligem, denunciam os moradores, cai em cima das casas, calçadas e invade as casas, sujando moveis, dentre outros utensílios domésticos. “Já tentamos fazer algo, como uma manifestação, para cobrar providências, mas não resolveu nada. Depois que a gente reclama, melhora uns dias, mas depois o problema volta. Agora a situação está pior”, contou Scheila, cobrando que a empresa tome suas devidas providências cabíveis e seja correta com suas responsabilidades com a população que há tempos vem sofrendo.

Vale destacar que o lançamento de fuligem no ar por parte da indústria é uma irregularidade ambiental, além de representar um risco à saúde das pessoas. A empresa em questão fica perto de uma creche, uma situação que pode prejudicar as crianças que frequentam aquele ambiente. Além disso, uma escola está sendo construída na redondeza.

Por conta do feriadão prolongado, o Notícia no Ato não pode fazer contato coma direção da empresa Madessera e nem com a Secretaria do Meio Ambiente, entretanto, estamos abertos para ouvir esses órgãos a respeito da situação.

Achou essa matéria interessante? Compartilhe!