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Caso do Container: depois das calúnias, a verdade veio à tona

O caso da escola que funciona em container no Assentamento 25 de março, na localidade de Avencal, em Correia Pinto,  que foi denunciado insistentemente por uma emissora de rádio de Lages, agora veio à tona a verdade. Pelo que se sabe, a Secretária da Educação do município de Correia Pinto, Cleomara Rodrigues, estava coberta de razão. Não estava mentindo em momento algum. O que aconteceu foi um processo cheio de erros e equívocos, que como propaga o velho ditado: “quando se começa errado, tudo dá errado”. Aconteceu que, as documentações que foram apresentadas durante a denúncia não tinham validade alguma. Na época, o prédio da escola que havia na localidade do Avencal, Escola Multisseriada Nancy Terezinha Ortiz foi fechado e os alunos transferidos para o Assentamento, onde foi utilizado o Casarão como escola. Em 2014, devido as péssimas condições do espaço, foi adquirido dois containers, num valor total de R$ 70.200,00, para utilizar como escola, para atender aproximadamente 35 alunos conforme consta na solicitação de abertura de licitação.
Na segunda-feira, dia 10/12, na Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Correia Pinto, presente o Superintendente do INCRA –Instituto Nacional de Reforma Agrária, Sr. Nilton Tadeu Garcia, esclareceu a situação. Foi enfático ao dizer que a documentação apresentada pelos denunciantes, não tinham validade, esclarecendo que as tramitações começaram mal, e, consequentemente, estavam erradas desde o início, pois não foi seguido os tramites legais para a cessão do terreno. A Secretária Municipal de Educação, mesmo de posse de documentação deixada pela administração anterior, sabia que não tinha validade. Vale lembrar que, agora depois de tudo esclarecido, estão dando conta de que a Secretária, foi vítima de calúnia, difamação e de outros adjetivos mais, como foi taxada de mentirosa, “ao vivo” numa programação radiofônica de uma emissora.

A razão fala mais alto

Segundo Cleomara Rodrigues, “a primeira coisa que nos foi dito na transição é que poderíamos usar o terreno e que não havia impedimento algum”, porém no dia 20/01/2017, ao entrar em contato com o INCRA, teve conhecimento que a situação não estava regularizada e que era necessário enviar novos documentos. A partir daí a atual administração começou a organizar e enviar a documentação, solicitando uma área maior, conforme orientação do INCRA. No entanto, não houve retorno imediato, sendo um processo moroso.
No dia 20 de novembro de 2018, após a denúncia, um funcionário do Incra esteve presente numa Sessão Itinerante da Câmara realizada na localidade e afirmou que não existia nenhum entrave por parte do Incra para a construção da escola. Porém ontem, o Superintendente do Incra, Sr Nilton Tadeu Garcia, disse na Câmara de Vereadores de Correia Pinto, que toda a documentação apresentada pelo administração anterior estava com muitas incongruências. Foi feito em período eleitoral, não tinha o parecer das comissões, não foi publicado no Diário Oficial da União e que foi solicitado uma área pequena, portanto não existe a cedência ao município e não está liberada.
“Desde 20 de janeiro de 2017, quando mandei um e-mail para o Incra solicitando informações sobre a situação do terreno e tive como resposta a afirmativa de que o que tinha sido feito anteriormente estava incorreto, começamos o processo novamente. O certo é que nunca concordamos com a situação dos alunos estarem em container, tanto que, quando fizemos o projeto e pretendíamos construir uma nova escola, fomos informados que aquele terreno não era nosso e não podíamos construir.
O que me preocupa é que todo o trabalho realizado, serviu para pessoas maldosas criticar e dizerem inverdades. Agora, resta-nos reabrir o prédio da escola já existente em terreno da Prefeitura, ampliar novas salas de aulas, naquela localidade (Avencal) e aguardar a regularização do terreno pelo INCRA, se esse for o interesse, construir nova escola e atender a demanda dos assentados. Diante das acusações feitas pela emissora, o mínimo que se espera é a retração, pois não trataram da Educação como um todo. O Município investiu 28,04% na educação básica no ano de 2017, tem implantado novas metodologias de ensino, como a adesão ao sistema positivo no pré-escolar e séries iniciais, cursos profissionalizantes no contra turno, programas inéditos como da Educação Maker, em parceria com o SESI, Professor formando Professores, Gestor formando Gestor, merenda escolar com 70% oriunda da agricultura familiar e sem agrotóxicos, reforma e ampliação das Escolas e CEIS, observou a Secretária Municipal da Educação Cleomara Rodrigues.

 

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