Notícia no Ato

Última semana do projeto de música ao vivo das terças e quintas em horário de almoço

Piano de Sobremesa

Oportunidade aos músicos locais de apresentem seus trabalhos também é um dos objetivos do Piano de Sobremesa

De 17 de janeiro até hoje, 8 de abril, o pianista Antonio Lugon apresentou-se vinte vezes no palco do Teatro Municipal Marajoara nas terças e quintas-feiras das 12h30 às 13h30 – à exceção da estreia que foi em uma quarta-feira – com uma alternância de músicos convidados e com público atingido de mais de 300 pessoas.

Se para a quantidade de lugares que o Marajoara oferece (mais de 400), 300 pessoas ao longo dos dias pode parecer um número baixo, e por essa estatística, o próprio pianista acredita que pelo horário e pela novidade, o projeto é um sucesso. “Fazer música ao vivo, gratuita e um horário fora do usual em uma cidade que não está acostumada com esse tipo de atividade cultural é bem trabalhoso. A gente comemora o projeto e os números, pois quem foi acompanhou dias de boa música. Temos a proposta de voltar com o projeto em breve,” comenta Lugon.

O Piano de Sobremesa encerra suas apresentações nesta semana, nos dias 9 e 11 de abril, no mesmo horário, das 12h30 às 13h30 com entrada gratuita e classificação livre.

Participações especiais foram a cereja do bolo

Que Lages é um polo musical há muito tempo, os livros e a história da nossa música contam e canta para todo o mundo. Oportunizar para que outros músicos apresentem seus trabalhos também é um dos objetivos do Piano de Sobremesa. Ao lado de Lugon, se apresentaram convidados especiais, as guitarras de Beto Castro e Caçula, a percussão de Jacko na semana de carnaval, e o tradicionalista Éder Goulart. Dias de homenagem a Tom Jobim e aos clássicos do cinema também fizeram parte dos dias do Piano de Sobremesa.

Lugon espera que na volta do projeto, provavelmente na Festa do Pinhão, outros músicos possam mostrar seus trabalhos e mais parcerias ocorram, para que no futuro esse mesmo projeto ou ações semelhantes possam acontecer não só no Teatro, mas em mais locais pela cidade.

Para o superintendente da Fundação Cultural de Lages (FCL), Giba Ronconi, o projeto deve se destacar pela iniciativa e voluntariado de Lugon. “Não há cachê ou orçamento para o projeto, ele foi realizado totalmente com a iniciativa do músico, equipe do Marajoara e um esforço de divulgação que fizemos com as redes sociais e alguns cartazes. Isso resultou em uma ideia sensacional que agora temos argumentos para buscarmos recursos para uma volta em breve do projeto”, acredita.

Texto e fotos: Fabrício Furtado

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