Notícia no Ato

Ponte do bairro Centenário terá nível baixado

O serviço iniciará nesta sexta-feira, com a retirada das cabeceiras e pranchas, baixando o nível da ponte em pelo menos 50 centímetros

A nova ponte construída sobre o córrego da rua Adelaide Alves, que liga os bairros Centenário e São Luiz, precisará ter o nível baixado para que não ocasione transtornos aos moradores. Os trabalhos devem iniciar nesta sexta-feira (12 de abril), pela Secretaria do Planejamento e Obras. Se tudo correr bem, no final da tarde o trânsito já deverá estar liberado.

Nesta quinta-feira (11) o secretário João Alberto Duarte visitou o local, juntamente do engenheiro da Secretaria, Edson Teixeira da Silva, que acompanhará o serviço. De acordo com o engenheiro, a vazão da água é o que determina a altura da ponte. Em período de cheias, com bastante fluidez de água da chuva em um espaço curto de tempo, a ponte precisa estar em uma altura intermediária para não causar problemas. “Não são todas as chuvas que causam transtornos. Na maioria das vezes a vazão é tranquila, e não ocorrem alagamentos”, afirma Edson.

O problema originou quando uma empresa terceirizada foi contratada para colocar as pedras que fariam a base para as cabeceiras, e acabaram deixando mais alta que o previsto.

A primeira providência será retirar as cabeceiras e as pranchas para baixar o nível em pelo menos 50 centímetros. A parte do tablado da ponte poderá ser retirada inteira, o que otimiza o trabalho, entregando a obra com mais rapidez à comunidade.

Depois a terra que foi levada será compactada, liberando o trânsito. Junto às cabeceiras, serão colocados tubos maiores para resolver a questão dos alagamentos. “Esta era uma reivindicação antiga da comunidade e, por determinação do prefeito Antonio Ceron, detectado o problema apresentamos a solução imediatamente, sempre pensando em minimizar os transtornos para a comunidade, sem colocar em risco a região com os alagamentos”, diz o secretário João Alberto.

Segundo os moradores, esta é uma via com bastante fluxo de veículos e pessoas que usam a ponte para passar de um bairro ao outro. “Carros, caminhões e até ambulâncias passam todos os dias pela ponte. Antigamente era um transtorno, pois não tinha como atravessar o córrego e as crianças corriam risco passando por tábuas soltas”, conta o morador Rogério de Lima e Silva, que reside ao lado da ponte a pelo menos 40 anos.

Texto: Aline Tives /Fotos: Toninho Vieira

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