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Setor têxtil tende se tornar mais competitivo com a participação no Procompi

Empresas de micro e pequeno porte do setor têxtil serrano estão em fase de capacitação e qualificação para se tornarem mais competitivas e cooperarem entre si. Os cerca de 20 empreendimentos fazem parte do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias, o Procompi, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Nesta terça (12), o grupo encerrou a primeira etapa das atividades com uma palestra sobre planejamento.A série de encontros iniciados em maio contemplou assuntos relacionados à gestão empresarial. O Sebrae foi o responsável pelas capacitações coletivas e as consultorias individuais. Ao todo, foram cerca de 40 horas de trabalho. Tempo suficiente para fazer a empresária Sandra Girardi compreender que seu negócio pode se tornar mais rentável.“Tínhamos certeza que precisávamos de ajuda e esse programa veio em boa hora.Conseguimos compreender que bom atendimento e agilidade são fundamentais para quem quer prosperar. Nossa meta agora é melhorar a qualidade e não a quantidade”, diz Sandra, que conta com a ajuda do marido Luis Girardi e de uma funcionária na empresa de enxovais e produtos de decoração.Ela e os outros empreendedores do setor ainda vão receber a orientação técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Blumenau. O anúncio foi feito pelo consultor de gestão do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Marco Aurélio Moreira. A notícia agradou os participantes, uma vez que aquela região é referência na produção têxtil em Santa Catarina. “Essa troca de experiências entre eles e o conhecimento trazido por profissionais do Senai vão auxiliá-los a tornarem-se mais competitivos”.O fortalecimento do setor é uma das metas do Sindicato da Fiação, Tecelagem, Vestuário e do Calçado de Lages e Região (Sinditêxtil). Nos 22 municípios de abrangência, são mais 1500 pessoas atuando formalmente e outras 500 empresas ainda na informalidade. “Esse tipo de programa nos ajuda a fomentar o associativismo, crescer, nos tornar mais fortes e mostrar que esse é um bom negócio. Com isso, talvez possamos mostrar para quem ainda não buscou a formalização que esse é o caminho”, destaca o presidente Luciano Muller.Em Santa Catarina, seis regiões estão desenvolvendo o Procompi nos setores de metalomecânica, madeira, cerâmica e têxtil, que é o da Serra Catarinense.

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