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Região pode aderir a produção de queijo tipo Morbier

Incentivar os produtores de queijo da Serra Catarinense à produzir de queijos finos, otimizando a estrutura de queijaria já existentes em suas propriedades. Este é o objetivo de uma capacitação realizada na tarde de quinta-feira (06), no auditório da Amures numa parceria do Instituto Federal, Campus de Urupema e o Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – Cisama.

A proposta do treinamento foi orientar alunos, professores, produtores rurais e técnicos sobre a produção de queijo tipo Morbier. Este tipo de queijo de origem francesa é obtido a partir de leite pasteurizado com posterior resfriamento a 4ºC, o que permite a utilização deste por um período de até 48 horas.

A capacitação foi coordenada pela professora da área de Tecnologia de Alimentos do Ifsc, Leilane Costa de Conto e o projeto teve a parceria dos bolsistas Pedro Luiz Teixeira Junior e Gabriel Lucas Marques de Souza. Cerca de 50 pessoas participaram da capacitação que teve dente suas propostas, a agregação de valor na produção de queijo que apresenta características como massa lavada, consistência macia, sabor suave, textura fechada e apresenta em seu interior, uma linha formada de carvão vegetal produzida durante o processo de enformagem.

“Não se propõe aqui substituir a produção do queijo artesanal serrano, mas possibilitar ao produtor um novo tipo de queijo com mais valor agregado e a melhoria da renda na propriedade”, disse a coordenadora do Programa de Sanidade dos Produtos Agropecuários do Cisama, Andressa Steffen Barbosa.

Pelo que explicou Leilane Costa de Conto é possível diversificar a produção de queijos na região. “O Morbier é um queijo fino que passa por outro processo de maturação e tem controle de microorganizamos durante sua maturação. Ele tem características específicas e preço que oscila entre R$ 80,00 e R$ 120,00 o quilo”, frisou a professora do Ifsc.

O queijo tipo Morbier só é produzido na região da Serra da Canastra, em Minas Gerais e no Espírito Santo. Se sua produção for aceita, a Serra Catarinense poderá ser a terceira região do Brasil a produzir este tipo de queijo que tem afinidades com os queijos finos, do tipo Saint Paulin e Gorgonzola, de origem francesa obtidos a partir de leite pasteurizado.

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