Após a premiação da decisão, o prefeito em exercício Juliano Polese, oficializou a candidatura da cidade para sediar a Copa Brasil de Vôlei masculino em 2019
Jogadoras da elite do voleibol brasileiro, em uma partida disputadíssima valendo um título, num ginásio praticamente lotado, com uma torcida vibrante, marcaram a final da Copa Brasil feminino de Vôlei 2018. A equipe paulista, do Vôlei Nestlé, venceu o time de Uberlândia, Dentil/ Praia Clube por 3 sets a 0 (25/17, 25/17 e 25/19).A festa e a torcida eram para os dois times, afinal, a grande maioria do público estava para ver as estrelas em quadra, como as campeãs olímpicas Tandara do Vôlei Nestlé, e Waleska da Dentil / Praia Clube. A cada saque, recepção, bloqueio ou cortes que terminavam em ponto, a torcida festejava com gritos e aplausos.Um momento único e inesquecível para muita gente. Seja para quem admira o esporte e tem a oportunidade de assistir ao vivo uma grande partida, ou pretende seguir profissionalmente o mesmo caminho das atletas. Essa é a avaliação do prefeito em exercício, Juliano Polese. “É o chamado capital social do esporte e esse é principal legado que o evento deixará. O de inspirar e motivar crianças e adolescentes para também praticarem o vôlei ou mesmo outro esporte”, destaca.Para o professor e presidente da Associação de Voleibol Feminina de Lages (Avofel), Francisco Carlos Lima, a realização de grandes competições, de fato estimula a procura nas escolinhas de base. Segundo ele, depois da realização dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) em Lages, no mês de novembro do ano passado, o número de novas matrículas aumentou significativamente. “Nesses dias que antecederam os jogos da Copa de Vôlei, nossas alunas acompanharam os treinos, ajudaram a auxiliar em quadra e vibraram ao entrar com elas”, comenta o professor Chico.
Atualmente o grupo da Avofel já conta com 90 meninas, entre elas, a Isabele Favero Lima, de 11 anos, que no ano passado recebeu o troféu de destaque na Liga Sul como melhor jogadora da categoria pré-iniciante. “Eu me espelho na Fernanda Garay, do Dentil / Praia Clube. Ela que me faz continuar no esporte”, afirma. Imagine então, o que significou para ela, ter a oportunidade de estar tão próximo e ver jogar a sua “musa inspiradora”?
Para a advogada Caroline Bampi, mãe da Sophia, de 7 anos que joga vôlei desde os 5, o evento foi a oportunidade da filha ter visão ampliada do que é o esporte e de acreditar que também poderá se tornar uma jogadora profissional. “Pra ela, antes era apenas um esporte, uma atividade. Agora virou uma magia”, comenta Caroline. O mesmo aconteceu com as irmãs Maria Eduarda, de 9, e Maria Gabriela, de 7. Ao longo da semana elas acompanharam todos os treinos e pesquisaram a vida e a rotina profissional das atletas. “Elas já praticaram outros esportes, mas se identificaram mesmo com o vôlei e nós vamos apoiá-las no que for preciso”, afirma a mãe Francieli Santos.
Se entre as crianças as promessas já são grandes, entre os adultos, o jogador lageano Ênio Gabriel Colombo Sousa Dellajustina já é um exemplo da importância do esporte como referência na formação profissional e pessoal. “Toda a minha conduta moral e ética foi moldada graças ao voleibol”, comenta. Em relação a realização de um evento da proporção da Copa Brasil de Vôlei em Lages, ele aponta que se torna uma vitrine para outros grandes eventos. “Quem sabe daqui a pouco teremos jogos da Super Liga aqui na cidade”, sugere otimista.Enquanto isto não acontece, após a premiação da decisão da Copa Brasil feminina de Vôlei 2018, o prefeito em exercício Juliano Polese, oficializou a candidatura da cidade para sediar a Copa Brasil de Vôlei masculino em 2019. O ofício foi entregue ao superintendente as Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Radamés Lattari, e ao presidente da Federação Catarinense de Voleibol (FCV), Dante Klaser.
Fotos: Marcelo Pakinha, Greik Pacheco e Nilton Wolff
