Notícia no Ato

Manobras políticas cortam as asas do vereador

Se estava voando baixo a ponto de preocupar algumas pessoas, inventaram um artifício “legal” para cortar as investidas do vereador Jair Júnior (Podemos), que o deixou muito indignado, com uma certa dose de razão. Afinal, o edil foi o proponente da CPI dos Aditivos, cuja finalidade era fazer levantamentos sobre pagamentos às obras de revitalização do Mercado Público que, segundo o vereador podem existir irregularidades. O vereador teve dificuldades para  instaurar a comissão, pois segundo a lei, deve-se haver um pressuposto constitucional para a criação de uma CPI. Tendo o Ministério Público instaurado Inquérito para investigar as mesmas pretensões, o dito pressuposto já estava existindo. De acordo com o vereador Jair Júnior, “o presidente da Câmara Municipal, vereador Vone, ao criar a Comissão, me excluiu. Tudo para acabar em pizza” desabafou o edil.

Nadar tanto para morrer na praia?

Na verdade o objetivo que defini a  criação da CPI, é a mesma coisa que está realizando o Ministério Público, que  é verificar se está existindo alguma irregularidade nas obras do Mercado Público e,  com certeza, determinar que sejam feitas as providências devidas. Vale a pena frisar que os resultados obtidos pela CPI serão entregues posteriormente ao Ministério Público. Ou seja, nadaram muito para morrer na praia. Tanto que o prefeito Antônio Ceron, no mês de maio não demonstrou nenhuma preocupação e foi direto ao assinto: “Até onde se sabe, não há qualquer incorreção que requeira correção de rumo. Até porque, se tiver, o Ministério Público apuraria e cobraria”, frisou o prefeito de Lages.

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