Notícia no Ato

Esgoto a céu aberto! Uma questão de saúde pública

O número de doenças relacionadas à falta de saneamento básico adequado é crescente, desde bairros periféricos ao Centro da cidade. A contaminação pode acontecer por diversos fatores; entretanto, o mais comum é pelo contato com esgoto à céu aberto, água poluída, com urina, fezes humanas ou de animais, por bactérias ou vírus. Uma brecha para doenças relacionadas à falta de esgoto sanitário. Infelizmente em Lages esse triste cenário é real. A reportagem de o Notícia no Ato passava pela Rua Professor Simplício, no bairro Gralha Azul, quando populares solicitaram o nosso empenho para resolver um problema sério naquele local, onde um esgoto está correndo dia e noite à céu aberto, colocando em risco a saúde da população adjacente. Além do mais, além do odor desagradável, o esgoto já está escorrendo para terrenos de particulares nas imediações.

O morador João Agostinho, 59 anos, denuncia que “a Prefeitura fez uma valeta com uma enxada onde o esgoto está correndo para terrenos de propriedades particulares. Reclamamos por diversas vezes, eles respondem que o problema não é com a Prefeitura, e sim com a Semasa.  Ficam jogando o problema, de um lado para o outro, enquanto isso, o esgoto está correndo a céu aberto, sem nenhuma providência do poder público.  E isso não é de hoje, já fazem três meses. Quem esteve aqui mexendo sem solucionar o problema foi a Secretaria de Obras. Como não resolveram o problema, foram embora e nos deixaram com esse odor fétido, colocando em risco a saúde dos moradores. O pior é que, nem a Semasa aparece para resolver o problema”, observou João Agostinho. Já a moradora Odete Antunes Duarte, “o odor é horrível, piorando com o calor. A Secretaria de Obras veio aqui abrir mais buraco e deixar essa fossa podre.  Pedimos pelo atendimento público, ninguém vêm.  Se o problema é com a Semasa, porque não aparece ninguém? Até quando vamos conviver com essa imundície, esse odor insuportável. Com o tempo chuvoso o esgoto espalha pelos terrenos. E quando seca, ninguém aguenta a carniça.  Nessa rua, além do esgoto que temos que enfrentar, também a poeira que adentra as  casas sujando tudo.  As roupas colocadas no varal devem ser recolhidas ao escurecer, antes que saiam andando de tanta poeira. Parece piada, mais é verdade. Como está  próximo as eleições, alguém vai aparecer por aqui. Daí vamos conversar bem de pertinho. Não somos lixo, eles que resolvam”, concluiu Odete Antunes Duarte.

Realmente a situação naquele bairro é triste. Quando não é o esgoto à céu aberto, é poeira por todos os lados. A Semasa ou Secretaria de Obras e do Meio Ambiente devem fazer alguma coisa. Como está não pode continuar. Repórter “Marvadeza” comprovou a realidade daquele bairro.

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