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Usina Celso Ramos recebe novas turbinas

As obras de ampliação da Usina (PCH) Celso Ramos, com investimento de R$ 37 milhões, irão ampliar sua potência instalada de 5,6 MW para 13,9 MW. Para isso, uma nova casa de força será construída e duas novas unidades geradoras instaladas. A geração comercial proveniente dessa nova etapa da obra começa em março.

Os equipamentos hidromecânicos, como as turbinas e geradores, são de fabricação de empresas de Santa Catarina. “Todos os processos passaram por licitação. Como os fornecedores são do Estado, isso mostra que SC é player no mercado de energia”, ressalta a gerente do Departamento de Engenharia e Projetos da empresa, Estela Müller.

Até o momento, foram investidos R$ 20,72 milhões, ou seja, 56% do total previsto para o empreendimento. “As ampliações do parque gerador, como neste caso da PCH Celso Ramos, são extremamente positivas para a Celesc, pois aumentam a capacidade instalada, contribuem com o incremento das receitas e melhoram os resultados do grupo”, afirma o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios, Pablo Cupani Carena.

“A chegada das turbinas no mês de setembro mantém firme o propósito de iniciar a geração em março de 2021, mesma data em que a Celesc Geração – que integra a holding catarinense – também irá gerar energia fotovoltaica, com a instalação de placas para captação da energia solar, com 28,38 kWp, nas proximidades da nova casa de força de potência”, explica Estela.

Saiba Mais:

Para a ampliação da usina, a Celesc abriu um processo licitátorio em 2019, o contrato assinado em 1º de julho de 2019 e a ordem de serviço foi emitida em 15 de julho do mesmo ano. O Consórcio Construtor Celso Ramos, formado pelas empresas catarinenses, Hacker Industrial, Automatic e Fraga Construções ganhou a concorrência, o que demostra o potencial de Santa Catarina no ramo de energia, que possui condição de implantar usinas hidrelétricas em todas as etapas do processo.

A energia da ampliação da PCH Celso Ramos foi comercializada no Leilão A-4 da ANEEL, realizado pela CCEE em junho de 2019, o que garantirá segurança do retorno financeiro do projeto e possibilita a busca por financiamentos para o empreendimento. A energia produzida pela usina pode ser vendida no mercado regulado pela ANEEL ou no mercado livre.

Por Eliane Ramos | Edição Heda Wenzel/Comunicação Celesc

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