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Lages participa da Semana Estadual de Mobilização contra a Dengue, Zika Vírus e Chikungunya

Apesar de o município não ser considerado área infestada pelo Aedes aegypti, diversas ações estão sendo intensificadas nesta semana. A Secretaria Municipal da Saúde promove inspeções periódicas em ferros-velhos, borracharias, terrenos baldios, além de manter 600 armadilhas do mosquito em pontos estratégicos da cidade

A Prefeitura de Lages, através da Secretaria Municipal da Saúde é parceira do Governo do Estado de Santa Catarina na Semana Estadual de Mobilização para o Controle do Aedes aegypti, que iniciou na segunda-feira (30 de novembro) e seguirá até sábado (5 de dezembro). A ação tem como objetivo envolver a população na prevenção dos focos do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.

No ano de 2020, Santa Catarina registrou aumento do número de focos do Aedes aegypti e, consequente, crescimento nos casos de dengue. Foram identificados mais de 30 mil focos em 192 municípios, com mais de 11 mil casos de dengue, a maioria autóctones, ou seja, que foram contraídos no próprio estado.

Neste ano Lages registrou um único foco do Aedes aegypti que foi prontamente eliminado. O fato ocorreu no mês de janeiro e como medida preventiva, uma varredura foi realizada em um raio de 300 metros do local, no intuito de identificar outros possíveis pontos onde a fêmea do mosquito pudesse ter depositado ovos. A situação foi controlada, evitando a proliferação do vetor.

Lages conta com Programa de Controle à Dengue

Mesmo diante da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o Município mantém as atividades do Programa de Controle do Aedes aegypti. “As ações de combate à dengue e orientação aos moradores não foram interrompidas até porque, o Aedes é encontrado, na maioria das vezes, dentro das residências ou no quintal das casas. O principal aliado no combate à dengue é a população que deve estar atenta a tudo que possa acumular água parada”, enfatiza Márcio Rodrigues da Silva, biólogo e coordenador do programa.

Os agentes de endemias fiscalizam cerca de 600 armadilhas instaladas em diferentes locais da cidade, que são inspecionadas periodicamente. Além disso, vistorias frequentes são realizadas em aproximadamente 200 pontos estratégicos como cemitérios, borracharias, ferros-velhos, depósitos de recicláveis, floriculturas, entre outros, que geralmente reúnem as condições ideais à proliferação do mosquito.

A população também pode auxiliar denunciando possíveis focos do Aedes aegypti, através do telefone (49) 3251-7975. Quando a situação envolver estabelecimentos comerciais ou congêneres, a denúncia pode ser feita pelo e-mail visa@saudelages.sc.gov.br. “Quem se deparar com terrenos baldios, depósitos de lixo a céu aberto ou qualquer situação de acúmulo de água parada, seja em residências ou estabelecimentos, deve formalizar a denúncia, para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, destaca a diretora de Vigilância em Saúde, Regina de Souza Oliveira Martins. “A orientação é que ao menos uma vez por semana as pessoas façam uma inspeção geral em seus imóveis, e estejam atentas aos locais de risco para o desenvolvimento do mosquito”, acrescenta.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

– Mantenha lixeiras tampadas;

– Deixe os depósitos de água sempre vedados, principalmente as caixas d’água;

– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

– Mantenha ralos fechados e desentupidos;

– Lave os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

– Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

– Caso apresente sintomas, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Texto: Flávio Fernandes

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