Notícia no Ato

Deputado Marcius Machado quer que falsas aplicações de vacinas gerem multas

Vídeos de falsas aplicações das vacinas que imunizam contra a Covid-19 tem surgindo na internet e preocupando quem aguarda a sua vez na fila para receber as doses imunizantes. Atento aos casos e buscando evitar que isso aconteça em Santa Catarina, o deputado Marcius Machado (PL) apresentou em plenário o Projeto de Lei que dispõe sobre a penalidade de multa aos profissionais que simulam a aplicação da vacina, no valor de R$ 33 mil por dose não realizada corretamente. 

“É um absurdo o que estamos assistindo em 2021 em diversos meios de comunicação, a simulação da aplicação da vacina da Covid-19, pelos agentes de saúdes. São gravações de familiares que mostram agentes de saúde inserindo a agulha sem aplicar a vacina de fato”, relata o deputado. 

O ato de simular a aplicação de vacinas é fraudulento e prejudica diretamente a pessoa que, por se enquadrar nas orientações do Plano Nacional de Vacinação, busca o posto de saúde ou o local de vacinação, acreditando que será imunizada, mas não recebe a vacina, ficando a própria sorte do destino.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) orienta que, para evitar o problema, a população deve ficar atenta ao “passo a passo” no momento da vacinação. A orientação é pedir para observar a enfermagem fazendo a aspiração da vacina do frasco para a seringa. E, depois, observar todo o líquido sendo injetado no braço. Ou seja, pedir para ver a seringa cheia e, após a aplicação, totalmente vazia, demonstrando que toda a dose da vacina foi aplicada

Os profissionais que aplicam o imunizante também são orientados a mostrar essas etapas à população. Além disso, vale lembrar que familiares e amigos podem registrar o momento da vacinação. Para descobrir possíveis fraudes, o ideal é que o momento da imunização seja filmado. Postos de saúde e outros locais responsáveis pelo processo não podem impedir a população de fazer fotos ou vídeos [ressalvado o direito de preservação da imagem do profissional].

“Quem vai receber a primeira dose, acredita que está recebendo de fato. É um desrespeito, as pessoas estão esperando essa vacina, aplicando nos grupos prioritários, a pessoa acredita que foi vacinada, começa a ir no mercado, na feira e é contaminada”, comenta Marcius em seu discurso em plenário. 

O ato de simular a aplicação de vacinas é fraudulento e prejudica diretamente a pessoa que, por se enquadrar nas orientações do Plano Nacional de Vacinação, busca o posto de saúde ou o local de vacinação, acreditando que será imunizada, mas não recebe a vacina, ficando a própria sorte do destino.

O PL 0091.9/2021 foi apresentado na Alesc na última terça-feira e agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e tendo relatório aprovado, segue para as outras comissões, em seguida volta ao plenário e sendo aceito por todos os deputados, é encaminhado para sanção ou veto do governador. 

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