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Liberação dos corpos de crianças que morreram em incêndio pode demorar um mês

A família das três crianças, de 3, 5 e 8 anos, que morreram carbonizadas em um incêndio residencial, no bairro Centenário, no sábado (1), está tendo um sofrimento duplo. Além de terem de conviver com a dor da perda, os pais das vítimas não sabem quando que conseguirão fazer o velório dos filhos. Isso porque o resultado exame de DNA, necessário para identificar os corpos, pode durar até um mês para sair.

De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Lages, foi feita a coleta de sangue dos pais e encaminhado o material para nosso laboratório em Florianópolis. O órgão, que pediu urgência no caso, informou que o motivo da demora na entrega é porque há fila de exames, pois existe apenas um laboratório público no Estado para realizar este tipo de serviço, além de uma equipe reduzida.

Outra razão da demora é porque é necessário ter certeza de que os cadáveres são mesmo das vítimas. Para se obter essa informação, é necessário confrontar os materiais genéticos coletados. Ou seja, a demora na entrega do exame do DNA, não é culpa do IGP, mas devido a uma série de fatores. Sabe-se que os corpos das crianças vitimadas no incêndio ficaram totalmente carbonizados.

A análise da arcada dentária é outro método usado na identificação de corpos, mas que não pode ser aplicado no caso da morte das três crianças.

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