Notícia no Ato

Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Política para a Mulher se unem com a intenção de dar oportunidades e recomeços a mulheres vítimas de violência

Parceria desenvolve programa de inserção de mulheres vítimas de agressão ao mercado de trabalho

O programa idealizado pelo Poder Público municipal, que propõe mudar a história do público feminino acometido por situações de violação física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, e de outros direitos, no município de Lages, está em fase de desenvolvimento e em busca de parcerias entre empresários e instituições, como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), para o direcionamento e incorporação destas mulheres ao mercado de trabalho, com autonomia e segurança de uma nova vida. O secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Álvaro Mondadori (Joinha), ressalta que o objetivo é melhorar a qualidade de vida destas mulheres. “O programa visa à inserção das mães de família ao mercado de trabalho, porque são elas o principal aporte financeiro, e este aporte só vem através do emprego. Estamos buscando todos os recursos possíveis para proporcionar, a estas mulheres, um novo contexto social.”

As vagas disponíveis no Banco do Emprego procuram, nos candidatos, ensino básico e experiências profissionais. E, observando-se esta dificuldade curricular entre as mulheres, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico oferece novas oportunidades a elas, como a participação no Programa Qualifica Melhor Lages, desenvolvido pela Secretaria.

Realizado em conjunto entre as duas secretarias municipais, o programa de inserção da capacidade técnica e de mão de obra de mulheres ao mercado de trabalho conta com o suporte dos dados das mulheres vítimas de violência levantados pela Secretaria de Política para a Mulher, e de lá são repassados para a Secretaria do Desenvolvimento Econômico, auxiliando na qualificação profissional e na intermediação entre o contratante e candidatas potencialmente aptas ao posto de emprego.

A secretária de Política para a Mulher, Marli Nacif, lembra que a ideia nasceu pensando-se no futuro das mulheres. “As reuniões iniciaram para pensar em como poderíamos colocar estas mulheres, que estão sozinhas com seus filhos, no mercado de trabalho. As mulheres que podem trabalhar são direcionadas direto ao Banco do Emprego.”

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