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Chuvas: famílias afetadas recebem atendimentos da Defesa Civil Municipal

De acordo com o monitoramento da Defesa Civil, no momento não há possibilidade de os rios urbanos transbordarem ao ponto de provocar alagamentos expressivos, levando-se em conta a régua que mede o nível do rio Carahá e a quantidade de chuvas registradas até agora

Com previsão da Defesa Civil Estadual de uma precipitação pluviométrica de 60 milímetros, a chuva que caiu, em Lages, no período das últimas 12 horas foi de 45 milímetros. O relatório emitido pela Defesa Civil Municipal na manhã desta terça-feira (14) aponta que uma residência no bairro Universitário, localizada na rua Francisco Costa da Silva, teve destelhamento parcial com a tempestade da madrugada. Com isso, foram distribuídos até o momento 10 metros de lonas para as famílias afetadas.

De acordo com o monitoramento da Defesa Civil, no momento não há possibilidade de os rios urbanos transbordarem ao ponto de provocar alagamentos expressivos, levando-se em conta a régua que mede o nível do rio Carahá e a quantidade de chuvas registradas até agora.

No entanto, às margens do rio Ponte Grande, no bairro São Sebastião e Loteamento São Vicente, ruas transversais foram alagadas, principalmente com a obstrução da tubulação da água das chuvas. Outras ruas também tiveram registros de alagamento com a tubulação entupida como a Emílio Blum (bairro Guarujá), a rua Fioravante Ricieri Adams (no bairro Várzea) e a José Dalagnol (no São Sebastião). Também foram alagados pátios de algumas casas situadas em áreas de risco.

Outras ocorrências foram registradas como o deslocamento de pedras em um barranco na avenida Papa João XXIII, no bairro Petrópolis e um deslizamento de encosta na avenida Belizário Ramos (Carahá) próximo ao Moinho Letti. O secretário executivo da Defesa Civil, João Eduardo da Silva Pacheco (Sargento Pacheco), observa que é grande a quantidade de lixo e garrafas pets carregadas pela enxurrada. “A população tem de se conscientizar deste problema e evitar a todo custo que quaisquer materiais sejam jogados nas ruas e nos leitos de rios e córregos, para que não causem a obstrução e entupimento de bueiros”, alerta.

Texto: Iran Rosa de Moraes/Fotos: Ary Barbosa e Divulgação Defesa Civil

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