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Gerência Regional do Sebrae propicia oficinas de marketing digital aos artesãos e artesãs

 O projeto de marketing digital em parceria com a Gerência Regional do Sebrae dirigido aos artesãos e às artesãs atuou sob a forma de oficinas abrangendo as técnicas das mídias digitais, através de consultorias coletivas e individuais. No entanto, o projeto foi mais amplo, aplicando também oficina sobre o Microempreendedor Individual (MEI), visando profissionalizar o artesão para que o trabalho vire um empreendimento de fato. Nos vários dias de oficinas cerca de 30 artesãos e artesãs obtiveram conhecimentos sobre como lidar com as ferramentas digitais.

Conforme explica o idealizador da Feirinha de Arte e Artesanato, Marcio Machado, o público participante é bastante grande. Há profissionais que buscam a complementação da renda, e aqueles que fazem só por terapia. Portanto, há necessidade de sanar dúvidas e criar conteúdo para a rede. O público participante varia de 18 a 76 anos. E, na faixa dos 40 acima, há o conflito em saber lidar com a nova ferramenta digital. “Era então necessário sanar estes diferentes níveis, e por isso, foi feito o projeto, fechando uma parceria com o Sebrae”, salientou Márcio.

Consultoria do Sebrae

Foram então fornecidos três tipos de consultorias: uma delas foi a oficina sobre MEI, visando profissionalizar o artesão para que o trabalho virasse um empreendimento de fato. Noutra oficina, coletiva, com a participação de pelo menos 30 artesãos e artesãs, com três encontros sobre marketing digital. Depois, numa outra etapa, a oficina individual, com duração de quatro horas.

Segundo Márcio, as oficinas quebraram esse gelo no relacionamento com o marketing digital, num atendimento a um público que tem uma grande disparidade. Muitos já estão vendendo no Instagram, e participando da Feirinha, e ainda há aqueles que postavam os trabalhos e não conseguiam vender. “Então foi desde o básico, de como postar, de como trabalhar a imagem, a página, a frequência e entender todos os termos técnicos do marketing digital”, ressaltou.

A consultoria com o Sebrae acabou se tornando, para alguns artesãos e artesãs, um divisor de água para entrar no processo. Há o exemplo das artesãs “Tramas da Lua” que já estão vendendo até o Rio de Janeiro, e só não avançam mais por causa dos valores dos fretes. Outros melhoraram seu Instagram e começaram a vender, a partir da utilização das técnicas certas, graças à parceria com o Sebrae que permitiu isso.

Atividades complementares

Outras atividades do projeto propiciaram atividades de fotografias com o celular para complementar todas as ações envolvendo o marketing digital para artesanato, trocas de informações, formas de como enviar os produtos pelo correio, como fazer vendas online, entre outras. Além disso, uma programação artística e a escola da Feirinha, em que diversos artesãos fizeram tutoriais sobre como produzir artesanato, sobre quais as dificuldades e o que os motiva a ser artesão.

Por fim, na avaliação de Márcio Machado, o Sebrae teve uma participação importante na evolução do marketing digital e na questão do MEI. Por outro lado, se pretende continuar com essa parceria, pois, o empreendimento da Feirinha tende a crescer, e agora, depois da pandemia deu um salto. Para se ter ideia, na segunda edição da feira, neste final de semana que passou participaram 64 artesãos, se configurando como sendo a maior feira de artesanato de Santa Catarina.

Ela existe desde 2017, com mais de 60 edições, acontecendo na segunda semana do mês, e mais as especiais como na Festa do Pinhão, Natal, Dia das Mães, em feriados especiais. “O projeto conta com um cadastro com cerca de 180 artesãos de Lages e da região. “Nossa preocupação agora é com a venda direta dos produtos para o turista também”, conclui Márcio.

Crédito foto: Toninho Vieira

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