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Empresa de TI investe em capacitação, atrai pessoas de todo país e emprega cerca 90% dos participantes

Para promover a contratação, a empresa buscou auxílio no Instituto Euvaldo Lodi (IEL) – entidade ligada à Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

O Brasil está no grupo das 10 maiores potencias do mundo no ranking global de empresas de tecnologia. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) relatam que em 2017 o setor no país movimentou US$ 38 bilhões, um crescimento de 4,5% em relação a 2016. Com todo esse potencial, as oportunidades de trabalho na área são muitas, porém, existe grande carência de mão de obra.

Diante dessa realidade, muitas empresas estão investindo em formação e qualificação de equipes profissionais para montarem seus times. A catarinense NDD é uma das maiores empresas do Brasil no desenvolvimento de softwares e promove a cada dois anos sua Academia da Programação, em 2018, 32 jovens foram selecionados para participar.

Como forma de incentivo, durante o período da capacitação eles recebem uma bolsa de estudos. O processo de contratação é de responsabilidade do IEL, . “Esse tipo de estágio representa a oportunidade de aprender com a vivência do dia a dia das empresas e uma grande possibilidade de já ficar empregado”, frisa a Responsável Regional do IEL para Serra e Alto Vale, Gislaine Gonçalves.

Está é a quarta edição da Academia de Programadores. A capacitação é realizada pela própria empresa e dura seis meses. Quem se destaca, pode ficar trabalhando. “É muito difícil encontrar alguém qualificado no mercado, por isso, optamos por realizar nosso próprio treinamento em 2010. Desde então, a academia se tornou fundamental para o desenvolvimento da empresa”, revela o líder do projeto, Alexandre Rech. Ele ainda destaca que quase 90% dos participantes são absorvidos e ficam trabalhando na empresa.

Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o jovem Allef Moura trabalhava como empacotador em um supermercado da pequena cidade, porém, tinha o sonho de atuar na área de tecnologia. Saiu do emprego, caiu na estrada e veio para Lages há três anos com o objetivo de estudar Ciência da Computação.

Parece que o destino dele está mesmo na Serra Catarinense. Participou do processo seletivo e agora faz estágio na Academia de Programadores. “Essa é com certeza a melhor oportunidade que já tive entre todas. Estar aqui transcende todo e qualquer sonho que já tive até hoje”.

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