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Programa Indústria Solar é apresentado a industriários da Serra Catarinense

Direcionado às cerca de 50 mil pequenas e médias indústrias catarinenses, o Programa Indústria Solar, lançado em fevereiro de 2018, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), com participação das empresas ENGIE e WEG alcançou até o momento, 553 pedidos de inscrições de indústrias de todo o estado. Na quinta-feira (12), empresários da Serra Catarinense foram até o Serviço Nacional da Indústria (Senai) conhecer como o projeto funciona, de que forma a indústria será beneficiada em termos de economia financeira e sua contribuição para o meio ambiente aderindo a energia renovável.Para as indústrias, o programa oferece três modelos de geradores com preços diferenciados e condições especiais de parcelamento pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A (Badesc) e Cooperativa Central de Crédito Urbano (CECRED), que tornam o investimento autofinanciável já que o valor economizado na fatura da energia elétrica poderá ser próximo ao da parcela do financiamento dos sistemas fotovoltaicos adquiridos. O vice-presidente da Fiesc para a Serra Catarinense, Israel Marcon, explica que é um investimento que se paga rapidamente e que o empresário praticamente não precisará tirar dinheiro do bolso porque a partir do segundo ano a empresa já começa a ter retorno.Uma forma prática e barata de investir em algo muito conectado ao futuro, sustentabilidade, energias renováveis, a possibilidade da indústria gerar sua própria energia através do sol. “Há ainda muito que se conhecer do projeto, obviamente, e é esse o papel que a Fiesc tem feito visitando as 16 regionais e levando conhecimento sobre o assunto aos empresários. Esperamos que haja um número expressivo de adesão na Serra e vamos agora trabalhar localmente para dar um corpo maior a este projeto”.O presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, destaca que investir em meios renováveis é o caminho não só para a indústria, mas para toda a sociedade. A indústria fica livre de uma conta permanente que ela tem com a concessionaria de energia e, pode com isso, agregar valor ao seu produto. “Não consigo entender uma fábrica moderna queimando lenha, por exemplo. Estamos na era do sol, e as indústrias devem compreender e se envolver com essa questão ambiental e econômica”.As inscrições devem ser feitas no site: www.industriasolar.com.br . O programa tem o apoio da Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC).

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