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Câmara Técnica de Regulação discute encaminhamentos dos serviços de alta complexidade de cardiologia

Na reunião, Lages foi destacada por representantes do Estado, como exemplo na implantação do Sisreg

Uma reunião com representantes de diferentes esferas da Saúde – Secretaria Municipal, Gerência Regional, Secretaria Estadual e Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, que integram a Câmara Técnica de Regulação, discutiram na manhã desta sexta-feira (13 de abril) a implantação dos serviços de alta complexidade de cardiologia em Lages.Os detalhes do termo de compromisso com a grade de especialidades (cirurgia cardíaca, cardiologia intervencionista, marcapasso, consulta em cardiologia, ergometria, Holter, ecocardiograma, ecocardiograma transsesofágico, eletrocardiograma, cintilografia, cateterismo e avaliação de marcapasso, entre outros), a ser ofertada foram apresentados pela superintendente de serviços especializados e regulação do Estado, Karin Cristine Geller. O documento será encaminhado ao Ministério da Saúde para liberação dos recursos, provenientes do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde, no montante anual de R$ 3,2 milhões.

Câmara Técnica de Regulação

 De acordo com a secretária municipal da Saúde, Odila Waldrich, a Câmara Técnica de Regulação foi criada recentemente, através da Comissão de Intergestores Regionais (CIR), e tem como objetivo discutir questões específicas da regulação para deliberação posterior da Comissão. Durante a reunião, a superintendente estadual destacou a condução, por parte da Secretaria da Saúde de Lages, na implantação do Sistema de Centrais de Regulação (Sisreg). “Posso afirmar com segurança que a cidade já é modelo para o Estado, pela forma consistente e responsável com que está conduzindo a implantação da regulação no município”, salientou Karin.

Respeito à fila

 Com mais de 35 anos de experiência, o médico e cirurgião cardiovascular, Djalma Luiz Faraco, responsável técnico pela cirurgia cardiovascular via Sistema Único de Saúde (SUS), do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, avalia que a ordenação das consultas e exames, através do Sisreg, é extremamente positiva e necessária. “É impossível uma atividade humana sem regulação. É assim com as instituições e até mesmo na nossa casa. Não há como atender cirurgia cardiovascular, através do SUS, sem seguir regras, que já estão escritas, mas precisam ser praticadas dentro de uma filosofia de igualdade e oportunidade para todos, de respeito à fila. Com isso vamos atender melhor, sempre.”

Para ele, a oferta dos serviços de alta complexidade cardíaca em Lages vai permitir a humanização e democratização dos atendimentos. “Nós vamos oferecer para a população, assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a possibilidade de ser tratada próximo a sua residência, com apoio da sua família, sem ter que fazer os deslocamentos necessários para isso. É uma grande conquista” destaca.

Fotos: Cássia Shelen

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