Notícia no Ato

Trabalho de selarias será motivado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico

 

Já foram realizadas três reuniões com os artesãos. Quarto encontro será em 7 de maio

 

Um dos pontos fortes economicamente na Serra Catarinense compreende o trabalho artesanal em couro, nítido principalmente em atividades campeiras concernentes à lida rural, como rodeios e torneios de laço em que o couro é a matéria-prima de destaque, a riqueza do tradicionalismo. Informações extraoficiais dão conta de que Lages está em segundo lugar na produção direcionada à selaria no Brasil. Para a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo o setor necessita de maior apoio do Poder Público, e nota certa falta de associativismo entre os membros neste segmento, algo que se repete em outras áreas.

No intuito de contribuir com os profissionais, a Secretaria fomentará o cooperativismo a fim de se criarem melhores condições de trabalho através de capacitação, na aquisição de matéria-prima e na escolha de locais para exposição e venda dos produtos, agregando valor ao material com colaboração à formação de preços com competitividade leal. Entre os principais itens do mercado do campeirismo, encontrados neste tipo de estabelecimento, estão arreios, selas de passeio e competição, barrigueiras, laços trançados, rédeas, cabrestos, chicotes, estribos, baixeiros, chapéus, cintos e botinas.

Com o serviço de suporte deverão ser beneficiados em torno de 200 artesãos de Lages e região, entre produtores autônomos terceirizados e empresas, as selarias. Reuniões quinzenais estão sendo realizadas na Secretaria às segundas-feiras no período noturno. Três já foram promovidas. Haverá um novo encontro na segunda-feira (7 de maio) às 19h, no auditório da Secretaria. A solicitação recorrente entre os artesãos consiste na qualificação de mão de obra, e em capacitações a serem agendadas assim que os objetivos estiverem afinados, haverá troca de conhecimentos e habilidades entre os próprios artesãos, os tutores do curso.

Uma das principais metas é que no caso dos profissionais informais possa ser oferecida a abertura da empresa como Microempreendedor Individual (MEI) junto à Sala do Empreendedor, entrando para a legalidade e formalização, além de passarem a ser assistidos pelo Estado como um todo, além de recolher ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cumprir com as demais prerrogativas de deveres e assegurando seus direitos. “Estamos atrelando a Secretaria do Desenvolvimento, Programa Qualifica Mais Lages, Banco do Emprego, empregabilidade e geração de renda. Os melhores terão seus negócios estimulados. A adesão dos artesãos ainda é pequena justamente pela falta do associativismo, ou devido a experiências não muito boas enfrentadas pelos artesãos. Então a partir disto queremos criar novas expectativas e nova vontade de se trabalhar. Quem veio às reuniões tem desejo de acertar e de somar”, conclui o secretário Mario Hoeller de Souza. A Secretaria do Desenvolvimento Econômico oportuniza, ainda, os benefícios do Programa Bem Mais Simples, em que é possível abrir uma empresa em até cinco dias, desde que haja enquadramento empresarial simplificado, partindo do princípio da autodeclaração e de que a atividade apresente baixo risco sanitário, baixo potencial poluidor e baixa probabilidade de risco de incêndio.


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