Notícia no Ato

Operação “Perda Total”  realiza prisões e recolhem armamentos

O DIC –Departamento de Investigações Criminais deflagrou hoje, 25/01, sexta-feira, a Operação denominada “Perda Total”. Vale ressaltar que essa investigação teve início em 2018, concluída no final do ano que passou. “É uma organização criminosa que agia em Lages e Caxias do Sul-RS, cuja especialidade era roubar e furtar veículos, adulterá-los e receptá-los. Eles já comercializavam com as adulterações realizadas. E, para que seus intentos tivessem êxito, utilizavam as participações de Agentes Públicos, como o policial civil Marcos José dos Santos lotado no 2º DP de Lages, que foi preso e será encaminhado para DEIC. Também foram presas 05 pessoas hoje. No total foram 07 pessoas investigadas: Cesar Augusto Correa da Silva, preso, com prisão preventiva decretada. Clecir Joel Martins Barbosa, Vulgo “Tota”, também preso preventivamente. Ainda, Osvaldo dos Santos Júnior, que não foi preso por ser a sua participação de menor importância. Também foram presos Ademir Campos, Valdori José Madruga, vulgo “Bico”, Magno dos Santos. O investigado Bruno Correa dos Santos ainda não foi preso. Vale destacar que todos os acusados já foram denunciados e o Inquérito Policial foi recebido pela Juíza da 3ª Vara Criminal da Comarca de Lages. Como já disse as investigações consideraram os fatos ocorridos desde 2017 até 2018. Foram recuperados 09 (nove) veículos. Oito (08) deles foram identificados com a colaboração do IGP- Instituto Geral de Perícias, e logo após devolvidos aos seus proprietários. Durante o cumprimento das prisões foram encontradas inúmeras armas. E atendendo determinação da magistrada todo o armamento foi recolhido, inclusive o que estava em posse do policial civil Marcos José dos Santos e também dos outros investigados que tinham autorização do Exército para portar arma, como Osvaldo dos Santos Júnior que tinha CR e tinha várias armas em sua casa. O policial Marcos, atendendo determinação da Magistrada, já foi afastados de suas funções, assim como todo o seu acesso à Segurança Pública foram cancelados. A Delegada Regional de Polícia acompanhou toda a investigação e participou das diligências. Dois dos investigados possuiu uma oficina mecânica, de onde forma o núcleo para a prática de crimes. Um outro investigado possui uma Garagem onde utiliza para realizar comercializações fraudulentas dos veículos”, observou o Diretor do DIC, Dr. Sérgio Roberto.

Dinheiro encontrado na casa do investigado

Por sua vez a Delegada Regional de Polícia, Dra. Luciana Rodermel, informou que: “ em resumo os veículos eram furtados e outros eram comprados em leilões, que eram montados para serem revalidados. Um dos membros providenciava as alterações dos veículos para que depois pudesse rodar e passar por veículos documentados. Através das investigações o pessoal do DIC desvencilhou todo esse esquema criminoso que já perdurava em 2018, em nossa cidade de Lages. Como não passavam por vistoria a fraude não era percebida pelo Detran/SC. No total 11 veículos foram furtados, e 09 foram recuperados e devolvidos aos proprietários. Outros nomes, eventualmente, deverão ser notificados. Também, durante os procedimentos, foram encontrados na casa de um dos investigados, Osvaldo dos Santos Júnior, a importância de R$ 30 mil reais, cujp valor, deverá ser depositado em conta corrente especial caso o montante relaciona-se ao ato criminoso”, disse a Delegada Regional de Lages. A Delegacia Geral de Polícia e a Corregedoria estiveram cientes das investigações, e o Delegado, Dr Fabiano Rizzati ,designado para esse fim acompanhou as diligências que foram colocadas em prática, o qual disse: “mais uma vez a Polícia Civil teve que depurar dos nossos quadros e de sua própria carne para realizar as apurações necessárias. A Polícia Civil tem o Disque Denúncia 181 onde recebe informações de práticas criminosas, incluindo condutas do pessoal da nossa instituição”, frisou o Delegado Fabiano.

Fato lamentável

A matéria não está sendo ilustrada com fotos dos elementos presos em função de uma Portaria da Polícia Civil que proíbe que os investigados sejam fotografados. Mais uma vez a população terá conhecimento do fato apenas pelos nomes dos investigados, sem poder ver as fotos que os identificam. Breve os mesmo estarão em liberdade, cometendo o mesmo crime e ninguém saberá que os mesmos são de fato ladrões de carros.

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