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Super-heróis do Cras do Popular invadem Hospital Infantil em busca de aliados da alegria

Pacientes ganharam de presente livro educativo e interativo, bloco de anotações e uma carta de apoio redigida por crianças atendidas pelo Cras

Eles usam capas, máscaras, roupas coloridas e são cheios de atitude. Defendem o lado do bem no planeta com unhas e dentes. Não se intimidam por nada. Contentes e entusiasmados, o Batman, Mulher-Maravilha, Super-Homem e o Capitão América andaram pelos corredores do Hospital Infantil Seara do Bem, no Coral, na tarde desta quarta-feira (25 de setembro), à procura de crianças e adolescentes que desejavam se juntar à turma de benfeitores, os queridinhos da garotada por gerações. Inesperadamente, atiçaram a curiosidade de quem estava acamado aguardando por algum procedimento, como medicação, exame ou cirurgia, e em processo de recuperação. E convenhamos, ver um ídolo de perto e poder dar um abraço bem forte já massageia o coração de quem está “dodói”, como se de repente fossem atingidos pelo superpoder da cura.

Profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras I Jandira Amorim), do bairro Popular, se vestiram a caráter e foram para o Hospital Infantil, onde, nas alas de internamento, orientados pela assistente social, Helyn Amorim, entregaram presentes singelos que serão lembrados por uma vida inteira: Um livro educativo e interativo doado pela Livraria La Fontaine (40 livros recebidos), além de um bloco de anotações com papéis coloridos e uma carta de desejo de boas melhoras aos pequeninos pacientes, escrita pelas crianças participantes do grupo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Cras I, alunos do período integral II do Colégio Sigma, com auxílio da professora Ari Martini, e alguns acadêmicos do curso de psicologia da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). Os materiais sobressalentes foram deixados no Hospital para serem distribuídos entre as crianças que vierem a ser internadas no ambiente.

Junto à carta foi entregue uma folha branca e um envelope no caso de a criança querer responder às palavras positivas dos amiguinhos e aproveitar esta oportunidade. Se houver a resposta, o remetente irá até o Cras para dar retorno aos participantes. “Após a ida às alas, fomos para a fila de espera de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) interagir com as pessoas que lá estavam”, lembra Vinícius.

Os especialistas do Cras I envolvidos foram a facilitadora de oficinas, Dayse Cevey Leite, e o estagiário do Cras I, do curso superior de psicologia, Vinícius Faedo Gomes, e dois adolescentes participantes do SCFV.  A idealizadora deste projeto é a coordenadora do Cras I, Susane Couto Koche. A ideia é estender o projeto ao Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica).

Texto: Daniele Mendes de Melo

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