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Especialista diz que indústria precisa repensar processos para ter mais produtividade

 Com quase três décadas de experiência profissional, Marcos Yoshikazu Kawagoe passou pelas empresas Accenture, Saint Gobain e Embraer, além de liderar o Programa Nacional de Excelência Empresarial promovido pela Embraer (P3E) para aumento da produtividade, qualidade e competitividade. Ele conversou com empresários e colaboradores de indústrias da Serra Catarinense nesta terça-feira (24). O encontro ocorreu na Casa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em Lages.

O consultor apresentou vários cases, conceitos e exemplos de como as empresas mudaram processos internos a alcançaram resultados significativos. “Pequenas melhorias podem gerar grandes mudanças. Soluções que aperfeiçoam o aproveitamento do tempo, custo de produção, aumento da produtividade e qualidade”, destaca.

Para instituir o projeto de melhoria, ele diz que é preciso utilizar ferramentas e metodologias, ser arrojado e proporcionar a mudança de atitudes, ações que dependem da própria empresa. “Se o processo for robusto, os indicadores serão bons. E não me refiro a projetos que demandem grandes orçamentos. São mudanças simples naquilo que já existe, como mudar a disposição de máquinas e reposicionar pessoas, por exemplo. É importante conhecer os detalhes, ser criativo e fazer melhorias contínuas”.

Marcos reforça que os empresários precisam ter uma visão integrada com excelência na gestão. Por isso, é importante buscar eficiência em todos os processos, desenvolver a cultura organizacional e das pessoas e formar continuamente líderes. Entre as possíveis metodologias que podem ser aplicadas cita a filosofia Lean, a manufatura enxuta, também conhecida como Sistema Toyota de Produção, que foca na redução de desperdícios, como super-produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

As empresas têm papel fundamental no aumento da competitividade do país. “Precisamos ter estratégias e saber como agir para aumentar a produtividade nas empresas. Essa é uma condição para sermos mais competitivos e termos uma região e país mais desenvolvidos”, frisa o vice-presidente da Fiesc para a Serra Catarinense, Israel Marcon.

O projeto Diálogo Industrial é realizado pelo Programa de Desenvolvimento Associativo da Confederação Nacional da Indústria e FIESC em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e sindicatos patronais.

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