Apenas os oposicionistas ou os fofoqueiros corneteadores de plantão fazem comentários pessimistas sobre a compra emergencial de um Raio X para a UPA 24 horas. Para a maioria das pessoas conscientes e coerentes essa aquisição é necessária e com uma certa urgência, com dispensa de licitação, já que não houve interesse de participantes. Porém, o medo, de que no futuro aconteça uma denúncia ao Ministério Público é visto como um tiro no pé. Quem não se lembra do deputado João Rodrigues que foi para a prisão muitos anos depois de ter encerrado seu mandato em seu município. Justamente por ter realizado uma compra emergencial de um trator. O que aconteceu? Acabou perdendo o mandato atual de deputado federal atingido por uma condenação de ineligibilidade.
A situação é outra
É muito fácil dizer: aqui em Lages vivemos a situação diferente. O Ministério Público vai entender que a compra foi emergencial e que, realmente havia a necessidade da UPA 24 horas ter um equipamento de Raio X. Porém, a indagação que lá no fundo do coração se faz: quem garante que, num futuro não muito distante um interante do Ministério Público não mude de idéia? Ter o caso Vone como referência que assinou contrato com a prefeitura fornecendo tratores. A justificativa do empresário e vereador foi de que “era uma contratação emergencial”. Tem certas situações que, para um pode dar certo, para outros o bicho pega!