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Representantes do Ministério da Saúde estão em Lages para avaliar projeto da Rede Cegonha

Classificada entre as 30 melhores experiências do país, o projeto pode ficar entre as 15 melhores experiências para ser compartilhada com outros Estados do Brasil e países da América Latina

Além de reduzir a mortalidade infantil na região serrana, um dos mais preocupantes e desafiadores índices para os gestores e profissionais que atuam saúde pública, o trabalho realizado pela Rede Cegonha Serra Catarinense já é apontado como referência para o país. Em março, o projeto LAB-Mãe Serrana: EPS Transformando Práticas, desenvolvido pela Rede Cegonha, foi classificado entre as 251 experiências inscritas em todo o país para o Prêmio do Laboratório de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pelo Ministério da Saúde (MS). O Prêmio tem como objetivo mapear e potencializar as melhores práticas de Educação Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), através do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (DEGES/SGTES) e da OPAS.

Nesta semana, em uma nova etapa do processo da premiação, as avaliadoras do Ministério da Saúde, Marielle Maria Marques Matias e Norma Fagundes, que também representam a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), estiveram em Lages na quinta e sexta-feira (19 e 20 de abril) para acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas. Após as visitas nas 31 cidades classificadas, serão definidos os 15 finalistas, cujas experiências serão compartilhadas com outros Estados brasileiros e países da América Latina.

 A Rede Cegonha Serra Catarinense iniciou as atividades há cinco anos na região. O grupo multidisciplinar é formado por profissionais que atuam na Atenção Básica das redes municipal e estadual de saúde, com o propósito de assegurar à mulher o direito à atenção humanizada na gravidez, parto, puerpério e também ao nascimento seguro do bebê. Nesta sexta-feira (20), durante encontro realizado na sede da Loja Maçônica Templários da Justiça, na BR-282, reunindo profissionais e gestores dos municípios que compõem a Amures, a coordenadora da Rede e gerente regional de Saúde, Daniela Rosa, destacou os esforços de todos os envolvidos no fortalecimento da Atenção Básica para superação das dificuldades. Nas palavras de Daniela, “esse grupo é de afeto, não só de trabalho”.

A secretária municipal da Saúde, Odila Waldrich, concluiu que, “o alto índice de óbitos no nascimento é um problema da região como um todo, não apenas de Lages. Mas como somos o maior município da Serra temos condições técnicas e humanas, através dos nossos profissionais que integram a Rede Cegonha, de colaborar e desenvolver o trabalho de educação permanente”. Odila acompanhou as discussões, juntamente ao vice-prefeito Juliano Polese. Ele destacou que já é possível perceber os resultados do trabalho, com a redução do número de óbitos no ano passado. “Que possamos firmar esse indicador, um dado delicado na rede de saúde e que abala tantas famílias”, acrescentou.

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