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Origens reúne os melhores ginetes do Sul do país

Considerada uma competição de grande porte, a gineteada da Festa do Pinhão dará um carro como premiação. As finais da gineteada em pelo e veterana ocorrem neste domingo à tarde com a distribuição de cerca de R$20 mil em prêmios.

A classificatória da gineteada do Origens, evento especial da 30ª Festa Nacional do Pinhão, realizada neste sábado (26), foi uma mostra do será  a competição no domingo. Depois de 17 anos, a Festa retorna com as provas campeiras no Parque de Exposições Conta e conta com a participação dos melhores ginetes do Sul do Brasil. Essa edição comemorativa aos 30 anos de evento dará ao vencedor uma das melhores premiações da atualidade. O melhor ginete do Origens levará para casa um carro zero quilômetro.

Um dos 80 participantes que já está classificado para a próxima fase da prova é Marlon Freitas. Ele faz isso há 19 anos e coleciona premiações. Em casa tem cerca de 250 troféus conquistados em gineteadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O gaúcho de São José dos Ausentes se prepara todos os dias para as competições.  “Para ser um bom ginete é preciso ter foco e treinar bastante”.

A segunda classificatória ocorre neste domingo. Numa peneira bastante fina, passaram 40 ginetes. Só cinco deles vão para a grande final. A da modalidade veterana, com a participação de ginetes que já estiveram na Festa do Pinhão em outras edições, também será na tarde de domingo.

Narrador da primeira e última gineteada da Festa do Pinhão retorna ao evento

Nilson Hoffmann é narrador há quase 50 anos. A primeira vez na Festa do Pinhão foi em 1988. Em 2011, quando ocorreu o último evento em Lages, ele também contou como cada ginete fez sua montaria. “É uma satisfação muito grande voltar e poder fazer desse momento histórico”.

Com quase meio século de experiência, ele diz que não basta permanecer os oito segundos encima do cavalo. “Além de cumprir a campana, a apresentação precisa ser bonita e impecável nos detalhes. O ginete não pode mexer ou abrir a perna, por exemplo. O grau de dificuldade é o que mais conta”, explica.

Ele compara os ginetes a jogadores de futebol que tem boas fases profissionais e precisam treinar para serem os melhores. “Aqui na Festa do Pinhão temos muitos bons ginetes”.

Catarinas Comunicação/ Fotos: Nilton Wolff

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